Marketing Governamental, Autonomia, respeito e planejamento

Não existe solução real de um problema percebido e conceituado com ações pontuais de resultados momentâneos e passageiros. A comunicação só funciona se o marketing
funcionar, o marketing só atua com eficiência se o produto respeitar as etapas que o mercado exige. Tendo isso como premissa, sugiro profissionalizar a gestão o quanto antes. Isso vai
transmitir segurança aos colaboradores e tornar o governo uma unidade; o que hoje não é o caso. Resolvendo o problema sem paliativos terá sucesso firmado em conceito sólido. Ao
contrário do que se acredita o problema não é a comunicação, mas sim, a gestão. A seguir, deixo 5 (cinco) etapas que acredito possam solucionar definitivamente a
questão da popularidade, com base nas pesquisas que analizei até agora, levantamentos pessoais e pela maturidade profissional que me guia. Isso inicia a profissionalização.

MARKETING


1- Produção: necessário entender o governo como um produto de desejo a ser entregue ao consumidor, no caso o cidadão. Esquecer que não estamos mais em campanha, evitar
buscar satisfação momentânea para problemas crônicos. Para isso, deve se criar uma agenda de governo que se cumpra e que envolva todos os colaboradores, promovendo uma onda de
respeito, segurança e comprometimento. Findando os sentimentos de improviso que se instalaram.
Cria-se grupos de atendimento e avaliação, com a obrigação de fazer follow-up e dar Feedback. Núcleos que devem se concentrar em atender: deputados, prefeitos, vereadores,
empresários e secretários. Esses núcleos devem ser formados por 7 membros. Um dia da semana, como regra, deve ser reservado para reunião de definição, para que o governador
possa ter dados suficientes para tomar decisões.

MARKETING GOVERNAMENTAL 2


2-Distribuição: informações governamentais não são muito bem recebidas se forem tratadas como varejo de vendas, é um produto desacreditado naturalmente. A estratégia é
formar um quadro de franquiados, usando a mesma temática conceitual de “franquias”, assim o mapa do municipalismo se torna áreas de atuação que devem ser compreendidas com
suas singularidades. Seguindo a agenda prévia e contatos diretos com multiplicadores orientados e treinados.
3-Vendas: o conceito deixado na campanha se tornou o modelo desejado, portanto não adianta dizer se não for realmente. Para ser, é antes de tudo necessário que passe a sentir de
dentro para fora. Todos os colaboradores devem sentir de forma individual, antes de se tornar coletivo. O inverso não existe. Como disse Josef Goebels ministro de propaganda de Hitler, “você pode forçar os soldados a assistirem ao filme, mas nunca, a gostarem do filme”.
4-Comunicação: a propaganda só funciona se for de acordo com a predisposição do mercado. Não adianta falar o que você acredita se as pessoas da sociedade não percebem essa
sua verdade. Portanto, faça essa verdade existir antes de falar dela. Campanha publicitária não pode ser varejista, deve ser conceitual, para marcar para sempre.
5-Pós-vendas: pesquisa e monitoramento devem ser constantes, bem como o relacionamento com os atores envolvidos.